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domingo, 27 de setembro de 2009

Votos Pela Querosene

Na sequência das eleições de hoje, e das minhas superiores reflexões decidi que vou raptar toda a assembleia de políticos e pedir um brutal resgate, uma coisa em grande digna de Super-Vilão que possivelmente serei.
E, até agora, das sondagens obtidas de entre os meus súbditos da Querosene tenho obtido um "feedback" positivo, aqui vos apresento os resultados do meu resgate:

20 Litros de Querosene destilada (da minha parte)
5 Pacotes de 6 caixas de "fosfaros"
5 Quilos de acendalhas
2 Sacos de pinhas
15 Litros de álcool sanitário
7 Isqueiros
1 Maçarico
60 Litros de Gasolina 95 sem chumbo
79 Litros de Gasóleo
Vários quilos de madeira á descrição
Várias tochas

Penso que a minha mente observa o desenrolar de uma “IDIOCRACY” (Vejam o filme, mostra-nos o manhoso futuro que nos reserva se isto continuar neste rumo) e para cortar o mal pela raiz eu proponho a realização da comunhão da assembleia política com o Deus Querosene e que os envolva numas labaredas purificadoras.

Honestamente tenho de admitir, uma publicidade em que mandava todos os políticos para a cochichina e o vídeo de campanha que envolvia a história da formiga trabalhadora e da cigarra cantora e não faz um “pechoto” eram definitivamente acolhedores do meu voto.
Mas, eu não quero escolher alguém para governar este país á beira-mar plantado que não tenha o mínimo de decência, não por ter uma campanha mais ou menos engraçada.
Além do mais isto ainda não é completamente a republica das bananas e não tenho intenções que seja.

Detesto dizer, mas profundezas do meu ser algo me diz, se o TONY Carreira se candidata-se às eleições seria eleito á presidência numa incinerante maioria absoluta, até eu, inimigo mortal de T.C. provavelmente votaria nele.
Eu acho que não está já lá na presidência porque possivelmente espera que a situação no país se deteriore e no meio das cinzas da rebelião e degradação política emirja como Herói da Nação, auto-se proclame Führer e nos obrigue a ouvir a sua música na escola e tempos livres.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

RRatos!!!

A palavra Ratos!
Faz-me sempre nostálgico, além de me lembrar do chouriço da minha turma que a proferia de um modo satânico e que se fosse a única e preferida comida no universo (isto era feito com os olhos muito abertos, língua sibilante, com as mãos a parecerem agarrem o ditos dum gigante e a gritar)
"Rrraaatttooosss, eu quero rratooos!!!"...

Mas por outro lado faz-me lembrar de em episódio anterior:
Era manhã em casa e o ritual obrigatório é comer!!! (mas não se come ratos)
Que eu acordo com uma fome demoníaca, quando chego á cozinha o meu pai vira-se para mim como um sargento para o seu recém cabo que acaba de chegar á trincheira:
"Temos o inimigo entre nós... shhh estás a ouvi-lo?!?!"
Nisto olho para ele surpreendido pela quebra da rotina e pergunto:
"ahn?"
ao que ele responde:
"Ratos!!!, deixaram a porta da cozinha semi-aberta e o invasor apoderou-se do nosso território e só tive tempo de lhe fechar a porta do lavatório para que ele não se dirigir para o resto da casa!"
Bem ao ser informado do inimigo pus logo as meias por cima das calças e fui buscar um martelo (é sempre desagradável o inimigo a trepar pelas pernas acima, já que moro num primeiro andar, o que fazia das minhas calças uma brincadeira)

O meu lavatório é um muitos em 1, alem do lavatório em si também tem umas portas e gavetas que servem para meter o talher, as panelas e afins...

Bem tentamos ratoeiras mas ao que parece eram ineficazes
Tentamos veneno, mas o bicho nem lhe tocava
Ao fim de algum pensar sobre o assunto, isto já no dia dois do confronto, surgiu uma ideia de fazer uma ratoeira com um garrafão de 5 litros (uma coisa com a ponta cortada e uma espécie de porta manhosa que selava a saída.
Abrimos um pouco a porta e o "i" (inimigo) ao ver a luz da fuga entrou directamente para a armadilha...

pássss!!!

Caça-mos uma brutal ratazana que media uns 40 cm com cauda
"pai vamos fazer uma fogueira com ela!!" disse eu
"Não pode ser, pode já estar envenenada com veneno e não é própria pa consumo"
acabamos por esfaquear (isto aqui não se faz prisioneiros de guerra)através do garrafão.

Ainda no outro dia, o meu pai virou-se pa mim: "Fecha a porta da cozinha que entra bicharada"


Praxes:
Vira-se um trajado para o nosso monte de caloiros: Quero que encham 10!, a começar do zero... Em numeração romana! xD O que tenho de aguentar...

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Praxes... não é pa Poneis!

Pois bem, hoje venho falar das minhas ricas praxes, já estive a ler e tomei conhecimento de outras praxes dadas as outras pessoas, mas agora dou a minha experiencia em primeira mão de como foi a minha.

Pa começar aqueles trajados devem possuir algum problema de otorrinolaringologista, estão sempre a berrar e também não me conseguem ouvir por isso pedem (perdão, ordenam) que eu berre, com tudo o que tenha, mesmo já estando completamente rouco.

Depois como eu era o primeiro deles todos do meu curso fui promovido a caloiro artista, trocando por miúdos, fui incumbido de pintar/numerar os caloiros, árdua tarefa essa devido ao alarido e confusão, nisto, na minha visível eficiência decidiram congratular-me pintando-me as unhas (garras e ao que parece elas estendiam-se até aos cotovelos :s

Depois fui fazer mais flexões e por fim rebolar-me no meio do pinhal, (isto porque lá naquela terra há um pequeno trecho de pinhal que é solo sagrado, logo fomos ter um contacto directo), limpar os sapatos dos trajados com um cotonete, até me senti com sorte porque ao meu lado estava outro semelhante (caloiro) que estava a limpar com uma caruma as costuras e claro, tive de andar a berrar o fantástico hino do meu curso:

Pó pito, pós peitos
F**emss tudo a eito
O pessoal de mecânica
Anda sempre de pau feito

e também a canção:

Fiz das minhas bolas um barco
Dos pintelhos os marinheiros
Os chatos a tripulação
E do Cara*** o capitão

Refrão:
Nós queremos ver cuecas amarelas
Sapatos com fivelas
Pa ir á c*** delas

Mas o ponto alto de ter passado por ir ao Continente a pé comprar o álcool, neste caso cerveja, claro que fui escoltado por trajados para garantir a minha competência (neste caso eles já estavam um pouco alterados devido a catalisadores), tive também de andar a todas as pessoas que encontrava se precisavam de ajuda...
Bem, acabei por carregar 20 médias (do mais barato que havia), mais gelo, e sal (serve para catalisar o processo de arrefecimento das cujas) dentro duma bacia, que teve ser marcada á entrada com um belo autocolante.

Também pude desfrutar das praxes dos outros: uma moça a cortar a relva com um corta unhas e meter a relva numa garrafa de água, as caloiras de enfermagem a andarem em fila pirilau em macha-a-trás e fazer beep-beep, construções de castelos de areia e o funeral da formiga com direito a campa (e funeral, pena não ter morrido por imolação por querosene [desapontou-me profundamente], afinal suicidou-se porque já não aguentava com tanto trabalho e stress).

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

On Fire

Pois bem, no passado sábado pratiquei um acto social! Para um ser como eu é um grande salto a nível de sociabilidade e claro, um grande rombo na minha fama de anti-social...

Em vez de ficar em casa a queimar a retina a olhar para o meu monitor Philips 19’, montar legos ou simplesmente "serrar madeira" decidi ir bem acompanhado para uma série de festas de anos. (parabéns Filipa Verde!, parabéns Milene Andreia!)


Claro que nestas festividades acabo por ver das cenas mais deprimentes, como dar engodo ao alcatrão/azulejo/relvado/(chão em geral)... Ora isso é coisa que eu não gosto de praticar, o dinheirinho não me cai do céu e tudo o que entra no meu templo (o meu corpo, daí ser grande fan de SOJA) quero que se mantenha lá (excepto quando for para defecar, também não gosto de prisão-de-ventre).


Claro que nem tudo foi mau, não sei como é possível, mas a Marinha Grande estava em peso, nunca vi tanta gente conhecida num tão curto espaço de tempo, inclusive o meu primo que ostenta uma grandiosa barba. (possivelmente fazia tudo parte duma grande conspiração na minha ascensão social)

Porém ver pessoas sob catalisadores, nomeadamente, sob efeito de álcool não me alegram de todo e deixam-me pensativo, depois de presenciado vários acontecimentos:

Como o party boy do meu quarto em Andorra me chegar completamente "wasted" a proferir "1 shot 1 euro" e cair redondo no colchão, calhou-me uma bela noite em claro, com vómito á mistura (não do meu)

Da bela "lan-party" que acabou por ser uma buba-lan e para o fim um concurso de lançamento do vómito para o jardim, claro que eu já estava um pouco cansado de aturar seres alcoolizados e deixei-os a redecorar o anexo e o jardim e continuei no planeado... jogar.

Também tenho pena de ter conhecido a Milene apenas sob efeito de catalisador, que acaba por defraudar um pouco as minhas expectativas :S


Voltando á minha saída, fui abanar o esqueleto (dentro do possível da minha actual capacidade psico-motora) e para não ser mais uma vez o excluído do grupo emborquei um shot, que tristeza, sendo eu o género de ser que gosta de desfrutar de uma bebida, um shot é claramente o oposto, serve apenas pa contribuir para a alteração do estado psicológico, não sei como estes jovens se entusiasmam em beber uma substancia que supostamente se deveria meter nas lesões (não se deve meter, porque mata os agentes reparadores de tecido juntamente com os bichos que não interessam)

Ponderando os pós e contras posso afirmar que a minha saída foi relativamente muito boa, isto devido maioritariamente á minha companhia, infelizmente não pude levá-la a casa e assisti a episódios de promiscuidade que definitivamente dispensava...

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Em busca das origens da Querosene

Hoje venho vos contar a minha aventura depois de algum tempo de abstenção de posts.

Eram coisa de 6.30 da manhã estava eu a acordar para partir á aventura, descer ás profundidades, (não parece suficiente cedo para vocês? tentem faze-lo depois duma actividade dos escuteiros em que dormi umas impressionantes 3 horas), no ponto de encontro deparo-me com um grupo de azeiteiros que me iriam acompanhar na cuja, pa começar vira-se lá um chouriço para o nosso guia (escuteiro chefe)

"epá tu f***ste ontem? é que estás tenso e não tens as piadas do costume!"
Obvia resposta do gajo (guia):

"opá vá pó cará, sabes ontem fui pá bebedeira e ainda não comi nada de manhã..."


Chegando ao local (ás 10 da manhã, visto que faltava um moço [escuteiros são sempre a mema coisa] e ainda paramos para ir ao café...)
Sai um com uma boca do género ao deslumbrar a entrada:

“Não sei porquê mas isto parece um pouco apertado, será que eu passo aqui? Isto tem ar de “vaguina”… Bem lá vamos pá vulva da terra…”

Uma vez lá dentro a azeitisse não parou, comentários do estilo “Isto é húmido”, ou “Esta passagem é mesmo apertadinha”…

Parando para a pausa da bucha visto que metade daqueles que lá andavam eram uns mortos de fome, a contar comigo e como não havia seres do género feminino, desenrolou-se um festival de arrotos que…, que ao realizar-se no perfeito silencio… nem comento

É de salientar que o meu guia na viagem era uma besta, pesava uns modestos 110 kilos, o que dava uma reconfortante ideia do estilo, se ele passa eu também passo, claro que também havia um camionista muita azeiteiro no nosso grupo com uma avantajada barriga.

O ponto alto deve ter sido a parte do flato, visto que não há corrente de ar lá em baixo… qua nojo, foi no mínimo desagradável… senti-me agoniado até xD

Em suma, gostei da minha experiencia, mesmo não encontrando a fonte da Querosene, sujei-me todo e descobri porque é que nasci de cesariana, tenho os membros demasiado compridos para articular em espaços apertados e agora sei que não sou o único conhecedor da técnica da toupeira…

Outras frases de relevo:

“epá tens meia hora para tirares essa mão do meu cu”

“Ai mãezinha que eu não passo aqui!!!”

“Fou***ssss, tanto tempo, enfia-lhe o dedo no cu pa ele subir mais rápido!”


Conselho: quando for na hora do sair façam tudo para ser dos primeiros, porque assim podem vazar o restinho da água que estava a chocalhar no cantil, naqueles que estão a parir do buraco.

Para não falar da sensação de alívio experienciada ao retirar uma pseudo-cinta que tinha a apertar a “cremalheira”.

sábado, 5 de setembro de 2009

Xannaxxx, o extraterrestre vilão

Pois bem hoje vou falar um pouco mais de mim. Afinal de contas venho de outro planeta, este chamado Xen, e sou um exilado posto dentro dum corpo aparentemente humano (os motivos do meu exílio devem-se a erradicações de outras espécies, como por exemplo a Marciana)

Obviamente tenho vindo a habitar vários corpos nas últimos séculos, mas penso que o meu ponto alto deve ter sido na Atlântida (Governador ou coisa assim, esta memória…). Desta vez vim parar num corpo que faz agora 19 anos (aqueles que queriam dar os parabéns, já não vão poder se dar ao luxo de mos dar a tempo [Muahaha]).

Passo a explicar o carácter mais irónico da minha ultima ideia, é que na verdade um ser como eu, habituado á convivência humana já se começa a esquecer de várias coisas, nomes de pessoas, datas (é das piores coisas), o abecedário, os meses, tudo coisas que o meu intelecto de vilão não se preocupa minimamente (ás vezes) e obviamente acaba por esquecer...

Sou um ser dotado duma malvadez pura, a velha-guarda, já que coisas estilo facadas nas costas não são o meu género. A minha maldade provem das essências mais profundas do universo e pode ser exemplificada deste modo, ver uma velhinha muito atrapalhada para atravessar a estrada, ajuda-la e depois quando ela querer nos recompensar recusar (e se forem muito maus oferecer uma noz, isto porque eles não têm dentes e por isso não a poderão comer [muahahaha])

Pelo tenho observado da evolução deste planeta, estou á espera que nos tornemos todos obesos para que os outros seres da minha raça venham cá vos consumir! E por fim termine o meu exílio. Porem parece-me já não desejo esse destino a esta espécie...

Será que me estarei a contaminar com o vírus das pessoas ao fim destes anos de imunidade...

Obviamente não sou um ser perfeito e possuo pontos fracos, e dos que me lembro são 2, mas isso é confidencial… já que anda aí muita gente que gosta de andar a maltratar seres como eu.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

"Alexandre pega aqui!"

Começo já por me precaver que este post não possui conteúdo indecente.
Este post reflexivo dedica-se então ás minhas férias que me deparo com o meu primo de 4 anos loiro, olhos azuis (um esteriótipo de anjo) do "All-Garve", a tentar pregar um parafuso de 1 cm num cone de sinalização com um considerável martelo.
Obvio que recusei de imediato, visto que podia custar-me os meus ricos dedos e eu ainda não planei troca-los por um braço cyborg, tudo isto a capricho do miúdo. Logicamente a minha resposta foi uma coisa do género:
"epá não posso, deixei um "bidon" da Querosene destapado..."

Mas por outro lado, deparo-me com uma triste realidade, a verdade é que o puto tem o rei na barriga e na minha opinião esse acontecimento deve-se ao facto dos pais trabalharem por turnos e para compensarem a sua ausência deixam-lhe desenvolver a sua vontade tirânica, é incrível a quantidade de coisas que ele fazia sem que os pais se preocuparem ou importarem minimamente, desde estrafegar gatos, dar pontapés em cães a atropelar velhotes de bicicleta (sem rodinhas).

Porque será que na nossa espécie está involuntariamente a andar em sentido contrário ao de melhorar as coisas, de forma lógica. Na minha mente inflamável acho que é falta de palmadas no cu e puxões de orelhas pa dar o mínimo de decência no rapaz, afinal foi assim que me trataram em puto e acho que me tornou um pouco melhor (na minha opinião, que alem de ser agora vilão seria um vilão tirânico), não é que defenda a violência, mas...